quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"A vida da gente"

Ao entrar em coma, Ana Fonseca (Fernanda Vasconcellos) ficou inerte perante a vida. Sua filha Júlia (Jesuela Moro) acabou sendo criada pela irmã, Manuela (Marjorie Estiano), ao lado de Rodrigo (Rafael Cardoso). Manu e Rodrigo se aproximaram tanto que a amizade se transformou em namoro e casamento. Mas a família “feliz” formada por Manuela, Rodrigo e Júlia está próxima do fim com o despertar de Ana.


Maliciosa, Eva (Ana Beatriz Nogueira) contará para Ana sobre o relacionamento amoroso entre Manu e Rodrigo, falando que a irmã a traiu. Ana não vai acreditar na história, mas Manuela confirmará seu casamento com Rodrigo.
Confusa em meio a uma mistura de emoções, Ana se sentirá feliz pela irmã, sentirá gratidão pelo cuidado com Júlia, mas vai ficar infeliz por sentir que aquela deveria ser a sua vida. Manuela vai propor sair de cena para deixar Rodrigo com a irmã, mas Ana não vai aceitar e dirá que já tem um novo amor em vista: o Dr. Lúcio (Tiago Lacerda).
O casamento entre Manuela e Rodrigo prosseguirá, mas a paixão não vivida plenamente entre o rapaz e Ana falará mais alto. Em uma das visitas à Júlia, Ana chora ao perceber que a menina não a enxerga como mãe. Rodrigo a consola e um beijo acontece.
Em um outro encontro, Eva verá Rodrigo entrando na casa de Ana e avisará à Manuela que acaba flagrando o beijo entre a irmã e o marido. Manu se sentirá traída pela irmã (Ana afirmava que não sentia mais nada por Rodrigo) e vai terminar o casamento. Manu deixará Porto Alegre.


No entanto, Ana e Rodrigo não ficarão juntos a princípio. Ana seguirá com Lúcio para que Manuela volte para a cidade por Júlia que sente imensa falta da tia.
Manu voltará, mas o estrago do tempo já foi feito. Brigas e desentendimentos vão marcar o relacionamento entre eles nas visitas à menina, que ficará dividida entre as casas de Manu, Rodrigo e Ana/Lúcio.
Percebendo que não há espaço para ela e que seu retorno trouxe mais sofrimento do que alegrias, Ana resolve se isolar de todos e vira técnica de uma tenista em outro estado. Mas, esse ainda não é o fim da estória.
Diferente de folhetins clássicos, como “Mulheres de Areia”, não há a irmã má e a irmã boa. A dificuldade está justamente na tentativa de fazer o melhor e no amor que uma sente pela outra. O grande problema é que o espaço de tempo e as circunstâncias da vida colocaram para elas o mesmo objeto de desejo, Rodrigo, que outrora era o irmão postiço das jovens.
Mas será que o tempo é capaz de desfazer laços tão fortes? É o que pensa a autora. O tempo pode mudar tudo, quebrar laços, fazer novos e dar uma nova chance.


Nas redes sociais, fóruns de discussão e bate-papo entre telespectadores existem opiniões diversas. Alguns estão encantados com o amor maduro de Manu e Rodrigo, outros afirmam que o relacionamento foi uma traição contra a irmã que estava em coma. Vai ser difícil escolher para quem torcer!
Outra que provoca sentimentos ambíguos é a Eva de Ana Beatriz Nogueira. Egoísta, manipuladora e cruel, ela provoca asco nos telespectadores com sua forma de agir e pensar. No entanto, é difícil não se emocionar com a mãe que chora sobre a cama da filha que está em coma.

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